O processo de transferência de detentos para atendimento em hospitais envolve custos e alguns transtornos para ambas as partes. Atualmente, uma das maiores dificuldades para tratamento de população encarcerada é a locomoção, bem como triagem e diagnóstico médico em tempo hábil. Muitas vezes, eles faltam ao retorno não porque querem, mas porque não há escolta para levá-los. A proposta de compor infraestrutura e processos de IoMT (Internet das Coisas Médicas) para pesquisa clínica e assistência em saúde nos presídios é motivada por quatro fatores: 1) Quantidade e diversidade de pessoas; 2) Pessoas que, por lei, devem ter acesso à assistência em saúde; 3) Uma unidade prisional apresenta rotinas muito semelhantes às rotinas de uma moradia; 4) Tendem a ser ambiente ideal para testar e validar clinicamente em larga escala as novas soluções em IoMT. A partir desse contexto, a fim de aprimorar o processo de telemedicina como forma de expandir o atendimento e reduzir custos, este projeto desenvolveu soluções de IoMT (Internet das Coisas Médicas) para pesquisa clínica e assistência em saúde nos presídios voltada à realização de:
1) Implementação de questionário para triagem de prevalência e regulação em saúde mental;
2) Interoperabilidade de módulo de interpretação automática de sinais de eletrocardiograma (ECG) para investigar possibilidades de triagem de prevalência de doenças cardiorrespiratórias;
3) Interoperação de dados de sinais vitais cardiorrespiratórios de geração automática e semiautomática com sistemas de videochamada;
4) A primeira versão experimental para prova de conceito de um sensor de oxigênio baseado em materiais bidimensionais (grafeno) para experimentos em monitorização remota via wi-fi de concentradores de oxigênio.